PLANANDO SOBRE A CORTINA
Ando me lendo em Bukowski
na poesia arrastada,
do bar para casa...
É tudo tão igual, amigo.
No padrão replicado do maquinário existir, é tudo tão igual.
Habita cada pedaço da vida o verbo, onde a máxima se restringe em apenas desejar.
Queria eu pousar de anjo, ser livre a pastar no desconhecido.
Mas não fujo do meu parafuso triste.
Eu me via em Bukowski,
e te vi lá também... sendo como eu, mais um
dançando conforme a música dos bichos.
Somos semelhantes, amigo, somos iguais.
E Charles sabia desde o ínicio.