Letra de música sem música
Quem quiser que afine o violão
no tom da poesia ou do cansaço.
Em dó maior, aceite o meu abraço;
em dó menor, repita esse refrão:
lá-lá-lá... lá-lá-lá... põe mais um traço
no traçado da imensa solidão,
que repete, mil vezes, o refrão,
até que o coração acerte o passo.
Quem souber musicar a poesia,
seja em dó, seja em ré, sol, lá, mi, fá...
que afine, no tom da sabiá,
a viola que anima a cantoria.
Quem souber dalgum filho de Maria,
que responda, hoje em dia, por José:
seja o dó, seja o si, sol, fá, mi, ré...
seja o pai, seja a mãe ou seja a cria.
Quem quiser dar o tom da melodia,
que afine a descrença com a fé.
Quem quiser que afine o violão
no tom da poesia ou do cansaço.
Em dó maior, aceite o meu abraço;
em dó menor, repita esse refrão:
lá-lá-lá... lá-lá-lá... põe mais um traço
no traçado da imensa solidão,
que repete, mil vezes, o refrão,
até que o coração acerte o passo.
Quem souber musicar a poesia,
seja em dó, seja em ré, sol, lá, mi, fá...
que afine, no tom da sabiá,
a viola que anima a cantoria.
Quem souber dalgum filho de Maria,
que responda, hoje em dia, por José:
seja o dó, seja o si, sol, fá, mi, ré...
seja o pai, seja a mãe ou seja a cria.
Quem quiser dar o tom da melodia,
que afine a descrença com a fé.