ALÉM DA DOR
Resquícios de neblina, um dia tímido
Que pesa, desdenhoso,
E distância intangível pelos bosques
E além — caminhos que darão ali,
Ah, cedo ou tarde.
Dois vultos que se abraçam desolados
Ao centro, o luto os une
Em negros tons que as dobras dos vestidos
Nem tentam disfarçar.Não há consolo
Na despedida.
A terra está feliz com seus presentes,
Objetos que sustenta,
Objetos que devora com presteza.
Coroas, pinho trabalhado...pouco,
O suficiente.
Um não caber em si que mal bastasse
À expectativa cruel
Deforma percepções — há brancas mãos
Perdidas como insuportável grito
Que não partiu.
As árvores suspeitas sob um véu
De lágrimas ou cinza
Julgam tudo, evasivas, reticentes
No confortável sítio austero
Dos que mais duram.
Um mundo na manhã fora de foco
Além desse lugar
Terrível quer seguir, oh, sempre adiante!
Alheio a dor — sussurra seus critérios
Qual brisa vil.
.
Resquícios de neblina, um dia tímido
Que pesa, desdenhoso,
E distância intangível pelos bosques
E além — caminhos que darão ali,
Ah, cedo ou tarde.
Dois vultos que se abraçam desolados
Ao centro, o luto os une
Em negros tons que as dobras dos vestidos
Nem tentam disfarçar.Não há consolo
Na despedida.
A terra está feliz com seus presentes,
Objetos que sustenta,
Objetos que devora com presteza.
Coroas, pinho trabalhado...pouco,
O suficiente.
Um não caber em si que mal bastasse
À expectativa cruel
Deforma percepções — há brancas mãos
Perdidas como insuportável grito
Que não partiu.
As árvores suspeitas sob um véu
De lágrimas ou cinza
Julgam tudo, evasivas, reticentes
No confortável sítio austero
Dos que mais duram.
Um mundo na manhã fora de foco
Além desse lugar
Terrível quer seguir, oh, sempre adiante!
Alheio a dor — sussurra seus critérios
Qual brisa vil.
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