Seis da manhã
Acabei de acordar, são seus horas da manhã, sinto um cheiro suave, parecia até chá de hortelã, olho para o lado penso e choro, por escutar apenas as palavras do tic-tac do relógio, no peito, a dor daquele adeus ainda ecoa, melhor eu levantar antes que ainda mais eu sofra, e eu levanto, abro a porta, não vejo mais ninguém mas isso tão pouco me ímporta, com a visão um pouco turva vejo um vulto passando no espelho, perguntei se tinha alguém, mas se tinha, não reconheço, o despertador toca mas eu já me levantei, na verdade eu nem dormi, e o motivo ? Sim eu sei, pensamentos que sufocaram o meu sono, é difícil controlar quando dos meu pensamentos eu não sou o dono, vou até a cozinha, procuro aquela caneca de chá mas não a encontro, será que até isso fazia parte do meu sonho, fecho os olhos vejo flashs de um abraço, agora lembro o motivo de ter me visto em pedaços.
Seis da manhã.