Sinceramente 



Não me leve tão à sério, porque eu juro
que não sei quem eu sou.
Não sei quem é você.
Se você soubesse, que você não existe...
Nunca existiu.
Você foi um personagem que eu criei,
Mas nem pra você ou para outro alguém,
Eu nunca me entreguei...
Se você soubesse que você foi só uma criação,
Você é uma poesia escrita,
Ou um rascunho, talvez mal feito.
Gosto da poesia que insulta o meu coração,
Poesia triste, irritante, dramática, poesia viva,
Incômoda, da minha alma insatisfeita,
Papel jogado no cesto do lixo,
Paixão por alguma razão, desfeita.
Às vezes eu finjo que acredito que o amor existe.
Se você soubesse que eu nunca, fico triste.
"Quem desdenha quer comprar..."
Será?
O que eu gosto mesmo é de escrever bobagens.
Escrever feito louca, qualquer coisa,
Como se escrevendo, eu fosse uma criança à correr,
Peço; Não tenha medo de mim: 
Esqueça-me. Eu nem sei quem é você.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/11/2017
Código do texto: T6167465
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