Letras
Nada mais lhe parecia poético.
Encontrando a porta aberta, a alma já cansada,
Estranhou não sentir o gosto amargo da desilusão,
A sua mente não precisava de muito.
Entrar e de tudo esquecer, seria a solução.
Bocejou, sossegou,
Guardando as paisagens em sua memória,
Esqueceu as veredas, a porta agora era tudo!
Havia perdido a vontade de voar,
Encerrando todas as suas histórias.
Deixou para trás a visão das largas estradas,
Jogou ao vento um bocado de sonhos.
Abraçou o silêncio,
Baixou a cabeça, engavetou os seus papéis
Escondeu a caneta, não fazia qualquer sentido,
Nem mesmo as velhas teclas.
Aconchegou-se em seu lar, as letras iriam se aquietar,
Iria dormir, sem despertar o que julgava perdido.
_ Liduina do Nascimento
Encontrando a porta aberta, a alma já cansada,
Estranhou não sentir o gosto amargo da desilusão,
A sua mente não precisava de muito.
Entrar e de tudo esquecer, seria a solução.
Bocejou, sossegou,
Guardando as paisagens em sua memória,
Esqueceu as veredas, a porta agora era tudo!
Havia perdido a vontade de voar,
Encerrando todas as suas histórias.
Deixou para trás a visão das largas estradas,
Jogou ao vento um bocado de sonhos.
Abraçou o silêncio,
Baixou a cabeça, engavetou os seus papéis
Escondeu a caneta, não fazia qualquer sentido,
Nem mesmo as velhas teclas.
Aconchegou-se em seu lar, as letras iriam se aquietar,
Iria dormir, sem despertar o que julgava perdido.
_ Liduina do Nascimento