LABIRINTOS
LABIRINTOS
Labirintos de aparências percorrem o mundo
Em projeções virtuais do que pensamos saber,
Mas saberíamos sempre o que somos, no fundo,
Se a pessoa é julgada pelo que vai parecer ?
Labirintos de ideias em versões digitais
Perdem seu foco entre o "ser" e o "ter",
Induzindo o consumo do que não satisfaz,
Pois alegria infinita não se pode vender...
E assim nos empurram sempre novos produtos,
Mil "novos" desejos em novos padrões,
Fomentando os anseios por mil viadutos
Entre carros, máquinas e televisões...
Mas não somos essas engrenagens insanas
De um mundo que se perde pelas aparências,
Plastificando corpos, nas incongruências,
No labirinto etéreo das ilusões humanas.
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