Finalmente

Eu viria ao meu mundo,

Com uma dose certa de ilusão.

E faria o que quisesse,

Pouparia apenas os momentos tumultuados.

Seria possível o imaginário,

O real seria uma promessa.

E o coração?

Ah, finalmente seria esquecido,

Ai então, não arranjaria problemas,

Não se lembraria do tempo de outrora,

Do beijo que roubei à beira do rio,

Dos momentos que julgamos besteiras,

Do reencontro como uma pequena história.

Eu finalmente faria que o vento,

Dissesse aos meus ouvidos,

Cada palavra perdida.

Num enredo de um sonho perdido.

E faria isso de novo,

De volta ao meu mundo.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 09/11/2017
Código do texto: T6166518
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