Finalmente
Eu viria ao meu mundo,
Com uma dose certa de ilusão.
E faria o que quisesse,
Pouparia apenas os momentos tumultuados.
Seria possível o imaginário,
O real seria uma promessa.
E o coração?
Ah, finalmente seria esquecido,
Ai então, não arranjaria problemas,
Não se lembraria do tempo de outrora,
Do beijo que roubei à beira do rio,
Dos momentos que julgamos besteiras,
Do reencontro como uma pequena história.
Eu finalmente faria que o vento,
Dissesse aos meus ouvidos,
Cada palavra perdida.
Num enredo de um sonho perdido.
E faria isso de novo,
De volta ao meu mundo.