Envolto na Solidao
Carência , medo , solidão , inferioridade, rejeitado, tristeza, depressão...
Voce já se sentiu no fundo do buraco?
De um ser cogitado, passa a ser um mal amado?
Perdido e jogado em cantos
Com suas vozes gritando aos prantos,
Hey de alguém escutar,
Mas a que eu vou chamar?
A quem eu devo recorrer
Quem será que vai vim me socorrer?
Olhando do fundo,
Vejo nao so minha vida mais meu mundo,
Coberto pelas cinzas da depressão,
Fluindo como penas de uma ilusão,
E a cada combustão, a cada clarao,
Eh mais um pedaço da minha vida q se vai em vao
Corpo tende a flutuar,
Minha mente tende a levitar,
Mas nao passa de lembranças,
Nao, sao apenas falsas esperanças,
Sinto meu corpo arder, ferver,
Sinto a dor e logo quero esquecer,
Perdido na floresta de sentimentos,
Eu consigo sentir a todo momento,
Dor, frio, solidão, e enfim a escuridão,
Essa que começa a me envolver, e me faz cair,
Novamente td que eu consigo fazer eh sentir,
Mal consigo respirar, diante a sentimentos sufocados,
Mal consigo dormir diante a pensamentos mal acabados,
Tento a urgir, mas td que eu consigo eh continuar a dormir,
Perante a minha estátua da harmonia,
Tento seguir com a sintonia,
Com a musica da morte eu tento sincronizar,
Ja que estamos aqui vamos a dançar,
Conforme a musica, conforme o passo,
Um movimento em falso, vc estará acabado,
Um jogo, uma dança, onde errar nao tem vez,
Onde nao importa o que vc fez,
Errou, eh o fim acabou...
Com uma melodia de arrancar os ouvidos,
Sigo com meu coração e alma, ambos perdidos
Nao tendo mais a pensar,
Tudo que eu faço agora eh dançar,
E procuro a perfeição e nao errar,
Pois o que que quero agora eh viver,
Eh tentar sobreviver,
Pois um passo em falso e vc tende a morrer,
Percebo uma luz, será uma ilusão?
Daqui onde estou vejo apenas como prospecção,
De alguém que ainda tem esperança,
De alguém que ainda nao perdeu sua confiança,
Coitado, só me resta a lamentar,
Dessa alma perdida, que nao se atem a dançar,
Alienado e abandonado, eu sigo passo a passo,
Cada vez mais perto da morte,
Eu procuro sempre a sorte,
Sigo sair do buraco que um dia me foi almejado,
Nunca fui procurado, ou procrastinado,
Sempre fui esquecido,
Sempre fui um foragido,
De mim mesmo, das pessoas e da multidão,
Sempre fui um ponto cinza na escuridão,
Hoje nada tenho mais a temer,
Pois meu maior sonho, e prazer,
Seria um dia poder morrer,
Em paz, sem me dispor a dançar,
Morrer de amor, ahh me falta ar,
Meu coração se dispõe a parar,
Lentamente vou enfraquecendo,
Lentamente vou esquecendo,
Td que fui ou já fiz,
Td que eu sonhei ou quis
Ponho minhas pálpebras a fechar,
E momentaneamente sinto minha mente vagar,
Eu ja nao estou mais a dançar,
Mas pelo menos minha alta esta a me confortar,
E devagar, deixo meu coração parar,
Deixo me ar faltar, e lhe deixo de respirar,
Um coração que nao chegou a amar,
E assim me disponho a parar de dançar,
Momentaneamente, congruente mente virando permanentemente...