LARANJA AZEDA.
Talvez
o mundo não me aceite,
sou bom para silencio,
e o mundo gosta
é de alarde,
tenho despaladar
para a hipocrisia
do mundo,
acho o mundo um
tanto acre,
não namoro os mapas,
o mundo para mim
é uma laranja azeda
de beira de estrada,
sua beleza engana
os olhos,
tenho um problema,
o que sei de poesias
é que elas são a sensação
dos poetas,
mas nada posso afirmar,
neste ponto me sinto
ínfimo,
mas me perdoe o mundo,
sem ele posso viver,
mas sem a poesia não,
sem ela não bato asas,
não vou a lugar algum,
fico como a letargia dos
hipócritas,
querendo por a verdade
nas coisas,
isso me deixa sem chão,
talvez o mundo
não me perdoe,
mas entre ele e a poesia,
prefiro ela, a musa
que encanta os corações.