LARANJA AZEDA.

Talvez

o mundo não me aceite,

sou bom para silencio,

e o mundo gosta

é de alarde,

tenho despaladar

para a hipocrisia

do mundo,

acho o mundo um

tanto acre,

não namoro os mapas,

o mundo para mim

é uma laranja azeda

de beira de estrada,

sua beleza engana

os olhos,

tenho um problema,

o que sei de poesias

é que elas são a sensação

dos poetas,

mas nada posso afirmar,

neste ponto me sinto

ínfimo,

mas me perdoe o mundo,

sem ele posso viver,

mas sem a poesia não,

sem ela não bato asas,

não vou a lugar algum,

fico como a letargia dos

hipócritas,

querendo por a verdade

nas coisas,

isso me deixa sem chão,

talvez o mundo

não me perdoe,

mas entre ele e a poesia,

prefiro ela, a musa

que encanta os corações.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 04/11/2017
Reeditado em 06/11/2017
Código do texto: T6162417
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