Poema insano
Novembro
Dezembro
Me lembro
De toda a vigília
Do corpo e da pira
Do papiro
Eternizado
Em desmembrado zodíaco
Me lembro
Do meu demônio
Ao relento
Em faiscar
Apático e gótico
Com ascendente
Em saturno caótico
Com anéis em mistério veemente
Me lembro
Da loucura que almejei
E que agora desprezo
Pois tenho em mim
Todo o desejo concreto
De insanidade
E de sermos inferno
Ainda que te falte coragem