em vão
não marco dia
nem dato o agora
deixo ao escárnio
do tempo, as horas
deliro sobre o exílio
do canto, o espanto
de espelhos que
exitam entre tantos
e de nus clandestinos,
por homens de gesso,
assim nos falam
os que tarjam
- onde foi parar a
humanidade,
os herdeiros do ontem
os ferreiros do amanhã?