Versos (RE)Finados
Todos os meus cancros poéticos são feitos em casa,
Rimas são defeitos, os versos selvagens imperfeitos,
Rompem através das palavras os órgãos e músculos,
Os temas são o acaso do ocaso, deveres ou direitos.
Artesanato de palavras vivas pulsam pela pele rasa,
Ritmadas estrofes, condenados códigos despejados,
No plano do testemunho covarde e inerte do papel,
Descarrilamentos cognitivos nos sentidos revirados.
E sendo assim, no tempo sangrando entre os dedos,
O poema se atreve viver comendo pedaços de chão,
Revolvendo entulhos da alma, escombros ou medos,
O ciclo retorna ao grau zero, sem lirismo, sem razão.
Todos os meus cancros poéticos são feitos em casa,
Rimas são defeitos, os versos selvagens imperfeitos,
Rompem através das palavras os órgãos e músculos,
Os temas são o acaso do ocaso, deveres ou direitos.
Artesanato de palavras vivas pulsam pela pele rasa,
Ritmadas estrofes, condenados códigos despejados,
No plano do testemunho covarde e inerte do papel,
Descarrilamentos cognitivos nos sentidos revirados.
E sendo assim, no tempo sangrando entre os dedos,
O poema se atreve viver comendo pedaços de chão,
Revolvendo entulhos da alma, escombros ou medos,
O ciclo retorna ao grau zero, sem lirismo, sem razão.