visita ao túmulo
Visita ao túmulo
Aqui estão pessoas amadas?
A grama cobriu suas lajes,
As formigas tomam conta
Desse abandono… É grave
A impressão de sermos NADA!
A cada passo um número,
Um nome, uma espera datada.
As minhas recordações variam,
Como dos rezadores silenciosos,
Outros cantam, gritam amém!
Todos viemos rever pesadelos
Cifrados nesses corpos vazios,
Decompostos, deixados aqui
Há um tempo… Somos pessoas!
(Até as que não) Esta verdade
Aflitiva passa, deixando flores,
Voltando ao afazer da sempre
Preguiça de pensar o amanhã.
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