POEMA AO SORRISO DA ÍRIS YLLANER
Se a beleza de privilegiados
seres humanos fosse a verdade
que a formosura de um elogio e atração
sexual supõem aos tantos falantes, ela não seria corrompida
pela severidade do tempo. Mas esse ser venusto evoluiria ardendo
e inflamando um lume abrasador e vitorioso sobre a
morte do belo, que não pode ser explicado apenas por aparência
de pobre decadente, até o apogeu seria ligado num ressoar do Paraíso doravante de santidade e plena felicidade
que não perde a imacularidade do ser, toda jóia brilharia a estética do amor do alto sem resquícios do inverossímil. E grande virtuosa é tantas belezas no mundo? No amor essa magia da vislumbridade de criaturas perfeitas e signatárias na assembléia do que é puro e divino, a verdadeira beleza é flor. E, a mesma formosura se vestiria de flor trepidante na essência fragrante à perfumar a vida que ascende num jamais dizer; és belo, mas és Humano e nada mais na razão dos meus olhos sentiria em si glórias afãs. Pois me disseram quem já foi belo mas ele desconhece o pó... Desconhece o infortúnio do aqui iminente, é Deus, na mais alta esfera da luz inacessível aos soberbos de sangue aos ossos oriundos da lama, que todos somos, ainda que o reflexo no espelho minta para uma platéia tão exigente ao vazio.