SOBRE O PÂNTANO
Morrer é tão simples
Basta sentar-se na varanda da tua casa
Ver ao longe a campina já não tão verdejante
E sentir o ar pesado entrando em seus pulmões
Mas viver é mais simples ainda
Basta amar alguém ou algo
Pode ser aquele anel que você ganhou
Pode ser aquele alguém que você perdeu
E nesse momento que sujo o mundo
Com meus poemas ignotos
Eu morro e vivo a cada instante
Como vagalume sobre o pântano