Anjos Alados
No improvável verso vai meu rosto,
Vai meu simétrico ou o meu oposto,
Vai meu dedilhar frenético, a criação,
No deplorável inverso vai a intenção.
Poesia para depois da taça de vinho,
Ao roçar a pele no calor do carinho,
Na teimosia do escravo do escrever,
Poesia para transgredir ou esquecer.
Nos sábados fabricados nas oficinas,
As rimas de versos de cores boninas,
Forjam encantos, demônios calados,
Nos sábados fogem os anjos alados.
No improvável verso vai meu rosto,
Vai meu simétrico ou o meu oposto,
Vai meu dedilhar frenético, a criação,
No deplorável inverso vai a intenção.
Poesia para depois da taça de vinho,
Ao roçar a pele no calor do carinho,
Na teimosia do escravo do escrever,
Poesia para transgredir ou esquecer.
Nos sábados fabricados nas oficinas,
As rimas de versos de cores boninas,
Forjam encantos, demônios calados,
Nos sábados fogem os anjos alados.