ITINERANTES
Eles velejam pelos mares das ilusões
Procuram portos, peitos, mentes, corações
Onde – por fim – descarreguem a nostalgia.
E depois partem. Vão à procura de sonhos
E de visões... E de delírios risonhos
Para que possam transformar em poesia.
Mares profundos, tempestades e a corrente
Levam os sonhos dos poetas a tanta gente
E até encontram um remanso... Um cantinho!
Mas eles voam... Pois precisam ir embora,
Deixam as mágoas, a saudade, alguém que chora,
Alma poeta vai buscar um novo ninho!...
(Maria do Socorro Domingos)
João Pessoa, 28/07/2017