A cria do mercador***
"senta-te aqui / na eira larga do meu peito / e descansa o fardo / o mundo nem te sente / se te fizeres ausente / e as minhas mãos
precisam dos teus cabelos / para serem gente / descansa a fala
nos meus lábios..." (relou-MJ)
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Acorde!
Quebre as amarras das ordens sociais;
Remexa os vínculos banais
Das doutrinas que confinam vidas...
Durma!
Esqueça um pouco as más feridas;
Fuja da inércia das luzes escondidas
Nas falácias que procriam víboras...
Viva!
Rabisque a hora que anda perdida!
A gota calma quase esquecida
Ainda é o princípio de um regato de vida...
Sonhe!
Enxugue as mágoas ressentidas;
Toda enxurrada quase comedida
É meio-termo da hora esquecida...
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Se te fizeres ouvido de mercador
Não me venhas choramingar com tua dor...