NEGRA COR
Negra sem salto...
Pés descalços, sofrida
nega ser oprimida...
Pelo partido baixo e de riba,
remando o remo da vida!
Negra na encruzilhada
no meio do tenso mato
frango farofa, batucada
religião em seu disfarço
negra tu nega a cor...
Sua jornada, seu mormaço!
Negros sonhos de princesa
realeza e aposentos...
Negra vida amarrada
pelos muros e calçadas
vive seu mundo por nada!
Negras noites do passados
Negra de família escrava!
Sua alma, tem a alma
marcada por chibatadas,
seu filho ouviu o canto...
Mamilos de outro canto
liberdade de promessas
o escondido da verdade
foi a falsa do encanto.
Negras noite do passado
nesse seu mundo de planos,
manipulado por sicranos...
Pote, moringas tem anos!
todos há ti... Feitos iguais
veja hoje os atuais...
Em sua ródia de panos.
Negra, porque não pode ser...
A principal de uma novela
no filme você só serve
pára dizer, é ela, é ela
em vida real, você circunda
no mundo atual das telas.
Antonio Montes