DESATINO
DESATINO
Numa tarde ensolarada,
Saí, assim, sem destino.
Sob a árvore ensombrada,
Sentei-me, num desatino.
Foi quando vi, já surgindo,
Um pequeno passarinho.
E sobre o muro, subindo,
Um serelepe gatinho.
Percebi que, na "caçada",
Morreria o menorzinho.
Improvisei batucada,
Para assustar o gatinho.
Minha tática, errada.
Quem voou pro seu destino,
N’árvore, sua morada,
Foi a ave, em desatino!...