Vivendo de sombras emprestadas.
Vivendo de sombras emprestadas.
(Djavam R. Trindade)
Sabe aquele homem?
Aquele que morreu?
Sim, ele mesmo.
Foi um bom rapaz,
Foi capaz de ser o que esperavam que fosse,
Sempre preocupado com os olhos alheios,
Sempre em busca de suas aceitações.
Trabalhou mais do que seu suor podia suportar,
Passou noites em claro,
E fome pois-se a passar,
Para poder alegrar,
Os sorrisos alheios,
Viveu as sombras de sonhos lhe dados,
E em seu interior,
Seus próprios sonhos foram aprisionados,
Foi um exemplo para muitos,
Mas para si,
Morreu sem saber,
Quem realmente,
Ele queria ser.