a batalha

A batalha

Dedico aos 44

Por quem choras, dissidente?

Se o tempo te fez derrota

Entre feras de teu ventre

Forjado na brasa quente?

Talvez a marca queimasse

Sua face em nome do dono

Em pleno solo abandono

Da força da vil batalha.

Inverte a safra de doidos

Mofando na estrebaria

D’onde a força se inicia

Uivando dissabores…

A fome é arma estridente

No grito dessa manada

Que se interpõe ao chicote

Avaro das aparências...

Brindemos à canalhada

Que assume ares de nobres

E formam essa mortalha

Cingida no que se pode…

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 18/10/2017
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