AZORETADO
Seu engov não resolve...
Não resolve seu engov!
Pespontado em seu modelo
azoretado nos entreveros
seu novelo faz de conta
faz de conta, desaponta
rodando em sala atonta.
Não resolve! não resolve!
Não resolve seu engov...
Noves fora, fora noves
no trole d'essas vil ponta
seu amor i love, i love
e sua conta me afronta
e se move e locomove
os estorves que comovem.
Promove essa sua apronta
revolve, bala perdida
periguete ingratidão...
No ápice de uma vida
canivete do moleque...
Nugget no velho chão.
Do mar, perola da concha
prove a taça e se comove
esse trove que alavanca
e desbanca as alianças
do cansado coração.
Antonio Montes