AZORETADO

Seu engov não resolve...

Não resolve seu engov!

Pespontado em seu modelo

azoretado nos entreveros

seu novelo faz de conta

faz de conta, desaponta

rodando em sala atonta.

Não resolve! não resolve!

Não resolve seu engov...

Noves fora, fora noves

no trole d'essas vil ponta

seu amor i love, i love

e sua conta me afronta

e se move e locomove

os estorves que comovem.

Promove essa sua apronta

revolve, bala perdida

periguete ingratidão...

No ápice de uma vida

canivete do moleque...

Nugget no velho chão.

Do mar, perola da concha

prove a taça e se comove

esse trove que alavanca

e desbanca as alianças

do cansado coração.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 16/10/2017
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