INERTE
INERTE
A mão inerte
Segura a caneta
Que não escreve
Atormenta
A falta de palavras
Que façam sentido
Despertar
Por (h)ora mortos estão
A nada respondem
Insensíveis estão
Inodoros incolores
Sem aroma
Surdos-mudos
Não há poesia
Não há vida
Perdida pelo caminho
Ou guardada em escaninho
Morta quem sabe
Pela realidade
Que se impõe
Implacável
Qual o pó que me aguarda