Ainda Dúvidas

Não sei quando o mundo parar, 
De peregrinar na minha cara,
Se serei um alguém apenas além, 

Do simples domínio sobre a tara.
 
Alguém com papéis virgens de leitura,
De traços e ritos de comportamentos,
Alguém que modelou a própria figura,
Molhando a terra com a face esfregada.
 
Não sei se serei num além para sempre,
Pés de pisadas pesadas amassando o chão,
Brisa leve como sombra fresca de árvore,
Quem fincará a estaca no meu coração?

 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 15/10/2017
Código do texto: T6143012
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.