Como asas intensas
Perdi meu grande amigo e mestre na madrugada do dia 11/10/2017. No dia anterior, havia me enviado esse poema (inédito) feito a partir de uma interação entre versos belíssimos dele com alguns versos meus. Adeus, meu querido amigo! Vá em paz. Tudo em você foi amor, bondade, poesia, espiritualidade e talento. Aqui deixo minha homenagem.
À margem da mera realidade
o sonho das horas pretensas
ressoam leves asas intensas
as cores suaves, liberdade.(SF)
Por que vivo te querendo tanto assim?
Me colocando à margem da mera realidade,
No sonho das horas pretensas
Que ressoam leves?
*
Por que meu amor não morre,
E se esgota de única vez?!
Por que ressurge leve, como asas intensas
Nas cores suaves da liberdade?!
*
Lendo, escrevendo, sonhando...
Por que só agora a primavera prende-me em jardins,
Fazendo que eu veja a chuva de teus olhos nos meus
Feito uma vidraça?
*
Que fui te amar agora...
Me colocando à margem da mera realidade
Dos sonhos, das horas
Que me ressoam tão leves...
*
Sueli Fajardo/De Magela.