humano miserável
dentro da noite
no seu bailado silencioso,
ando e encotro em sua
parte mais exposta, a fratura,
a primevera quebrada, o
reboco que mal esconde os tijolos,
corpo em queda livre, que
sentimento perturbador, a
tristeza vagando, comendo
com as mãos a sobra da comida,
o que pensa nossos homens, de
que são feitos? de pedra? madeira
o que corre em suas veias, não
deve ser sangue, nem o amor que
perdera, meu coração se cala,
não encontro verso que explique,
frase, nem o botão de rosa que
acalente o momento, a miséria humana
alimentada pelo o humano miserável