M
onotonia
 
 
De que é feito o silêncio
De que é feito
a vontade de gritar
De que é feito a dor
De que é feito o gesto de amar.

 
De fragmentos de tempo
De existência perdida
que vida à dentro, à fora
se arrasta sem cessar.

 
Quando se depara
com um nada seu, meu.
 
Sentindo o eco
desse mesmo
Nada,
Sentimento aguçado... Tédio da mesmice.
É chamado de liberdade,
Girar,
Sem sair do lugar!

Monotonia que antecede o vazio, no reconfortante precioso silêncio,
Da ausente vontade de se fazer ouvido, ou, do ter que escutar,
No prazer de tudo por dentro calar.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/10/2017
Código do texto: T6141793
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