Noite
A noite fria escreve o epílogo do dia,
Depois de virar e revirar a ampulheta,
Usa a dourada tinta do choro da Lua,
Pari estrelas e veste a camisola preta.
Assim, fez-se mais um curto passado,
Trazendo ainda o cheiro quente do Sol,
No embrulho da tarde, ainda amassado,
O escuro ensina no esquecer contínuo.
A noite fria escreve o epílogo do dia,
Depois de virar e revirar a ampulheta,
Usa a dourada tinta do choro da Lua,
Pari estrelas e veste a camisola preta.
Assim, fez-se mais um curto passado,
Trazendo ainda o cheiro quente do Sol,
No embrulho da tarde, ainda amassado,
O escuro ensina no esquecer contínuo.