Poesia de Domingo
Repito em versos o eco do pensar,
Protesto como bêbado na taberna,
Na vacina, na doença que hiberna,
Injeto mel na seringa de envenenar.
Revigoro na agonia da rima pobre,
No incesto silencioso, luva e mão,
Vivo no sinal do sim o final do não,
Engasgo a plebe, esmago o nobre.
Repito em versos o eco do pensar,
Protesto como bêbado na taberna,
Na vacina, na doença que hiberna,
Injeto mel na seringa de envenenar.
Revigoro na agonia da rima pobre,
No incesto silencioso, luva e mão,
Vivo no sinal do sim o final do não,
Engasgo a plebe, esmago o nobre.