Do verbo querer
Quero os meus livros,
Quero as minhas chagas,
Quero os meus vivos,
Quero as minhas pragas.
Quero o que é meu e não veio,
Quero a pastilha falsa do delírio,
Quero ser extremo e não meio,
Quero os espinhos do martírio.
Quero a minha doçura,
Quero o meu suplício,
Quero a minha loucura,
Quero o meu artifício.
Quero os meus livros,
Quero as minhas chagas,
Quero os meus vivos,
Quero as minhas pragas.
Quero o que é meu e não veio,
Quero a pastilha falsa do delírio,
Quero ser extremo e não meio,
Quero os espinhos do martírio.
Quero a minha doçura,
Quero o meu suplício,
Quero a minha loucura,
Quero o meu artifício.