Poesia Introvertida
O externo faz poesia viva no indevassável,
Faz do interno a ebulição da porta aberta,
Liberta grilhões de ferrugem inconfessável,
Colhe rosas do concreto, fragrância incerta.
Extrovertido o meu falso mundo ao avesso,
Introvertido senso cultivado, sexto sentido,
Fabrica na seiva da alegria o que entristeço,
Consolida em fragmentos o nulo que divido.
Despertado o verso parasita de alguma rima,
Ficou minha inspiração asfixiada nas artérias,
No sabre inerte, fissurado em plena esgrima,
As palavras fúteis misturadas às coisas sérias.
O externo faz poesia viva no indevassável,
Faz do interno a ebulição da porta aberta,
Liberta grilhões de ferrugem inconfessável,
Colhe rosas do concreto, fragrância incerta.
Extrovertido o meu falso mundo ao avesso,
Introvertido senso cultivado, sexto sentido,
Fabrica na seiva da alegria o que entristeço,
Consolida em fragmentos o nulo que divido.
Despertado o verso parasita de alguma rima,
Ficou minha inspiração asfixiada nas artérias,
No sabre inerte, fissurado em plena esgrima,
As palavras fúteis misturadas às coisas sérias.