VITRAIS
Um verso colorido corta o vento
Impregna a janela dos sentidos
E estampa a transparência de um momento
Em fragmentos-fractais de vidros
Em cada verso, em cada estrofe habita
Uma impressão que a vida deu à alma
E nos poemas, colam-se à escrita
A dor, a paz, o sofrimento, a calma
Assim nasce um mosaico de poesias
Ladrilhos que registram cada instante
E vão pavimentando horas e dias
Na tessitura de um painel gigante.
E as sensações retidas nos vidrilhos
De pensamento impresso em fragmentos
Luzem, fulguram, dando cores-brilhos
Aos instantâneos feitos dos momentos.
Novo caleidoscópio, nas voragens
De novos brilhos, de novos fulgores
Nasce na mente que absorve imagens
Da retina transparente dos leitores.
Um verso colorido corta o vento
Impregna a janela dos sentidos
E estampa a transparência de um momento
Em fragmentos-fractais de vidros
Em cada verso, em cada estrofe habita
Uma impressão que a vida deu à alma
E nos poemas, colam-se à escrita
A dor, a paz, o sofrimento, a calma
Assim nasce um mosaico de poesias
Ladrilhos que registram cada instante
E vão pavimentando horas e dias
Na tessitura de um painel gigante.
E as sensações retidas nos vidrilhos
De pensamento impresso em fragmentos
Luzem, fulguram, dando cores-brilhos
Aos instantâneos feitos dos momentos.
Novo caleidoscópio, nas voragens
De novos brilhos, de novos fulgores
Nasce na mente que absorve imagens
Da retina transparente dos leitores.