Sobre o vale translúcido da primavera
Eu abri uma janela
E meus olhos se encheram de toda estação.
E não houve voz que me afastasse
daquela paisagem a me redesenhar razão
pois a essência da primavera presente
em verde folha, luz e flor, era espanto coração.
Eu tenho em mim primaveras esquecidas
não há quem guarde na lembrança em movimento
a estação exata que sonharia reviver...
Qual dentre tantas foi minha primavera mais bela?
Relembrando... não sei dizer.
Foi por isto que criei a mental aquarela
eu mesmo, a paisagem, a janela...
e assim por lá fiquei, não mesmo eu, mas outro
que é a própria primavera em raiz e semente
aquele outro que me desafia e me pressente.
Eu abri uma janela
E meus olhos se encheram de toda estação.
E não houve voz que me afastasse
daquela paisagem a me redesenhar razão
pois a essência da primavera presente
em verde folha, luz e flor, era espanto coração.
Eu tenho em mim primaveras esquecidas
não há quem guarde na lembrança em movimento
a estação exata que sonharia reviver...
Qual dentre tantas foi minha primavera mais bela?
Relembrando... não sei dizer.
Foi por isto que criei a mental aquarela
eu mesmo, a paisagem, a janela...
e assim por lá fiquei, não mesmo eu, mas outro
que é a própria primavera em raiz e semente
aquele outro que me desafia e me pressente.