Caverna
Quando me visita a solidão,
Crio no peito o meu abrigo,
Um escudo para o coração,
Um teto, temporário jazigo.
Lá tenho as janelas abertas,
Tenho o carinho mal doado,
Poemas escritos ou alertas,
Letras em código rabiscado.
Lá é a casa da minha alma,
Uma caverna suja e escura,
Onde moldo a minha calma,
E incorporo a carne impura.
Quando me visita a solidão,
Crio no peito o meu abrigo,
Um escudo para o coração,
Um teto, temporário jazigo.
Lá tenho as janelas abertas,
Tenho o carinho mal doado,
Poemas escritos ou alertas,
Letras em código rabiscado.
Lá é a casa da minha alma,
Uma caverna suja e escura,
Onde moldo a minha calma,
E incorporo a carne impura.