Fantasia
Então o chão se abre em chagas,
Cada letra que destinei ao papel,
Vai-se entre lesões, aços, adagas,
Nas nuvens que modelei no céu.
Então o não se consolida em sim,
Cada lauda que dedilhei a poesia,
Vai-se entre luz, poeta ou serafim,
Nas miragens que vivi na fantasia.
Então o chão se abre em chagas,
Cada letra que destinei ao papel,
Vai-se entre lesões, aços, adagas,
Nas nuvens que modelei no céu.
Então o não se consolida em sim,
Cada lauda que dedilhei a poesia,
Vai-se entre luz, poeta ou serafim,
Nas miragens que vivi na fantasia.