Um SUSSURRO DELIRANTE
Quando toco Bach
Escuto vozes
Como não se Bach-stasse
Um sussuro delirante
Inebriante
Mergulha-me numa escrivaninha
No jardim da música,
A poesia,
Uma erva daninha...
Esquizofrenia?
Ou inspiração?
Submeto ao eletrochoque
Do tsunami da emoção
Meu remédio, meu veneno...
Na arte em ebulição
Que críticas podem vir?
"É uma louca varrida"
Não, tenho alma de artista...
Do piano a escrivaninha...
Alma liberta e delirante...
Não sucumbe ao medo...
Vai um gole aí?
Lizst, Brahms, Chopin...
FIM.