Um SUSSURRO DELIRANTE

Quando toco Bach

Escuto vozes

Como não se Bach-stasse

Um sussuro delirante

Inebriante

Mergulha-me numa escrivaninha

No jardim da música,

A poesia,

Uma erva daninha...

Esquizofrenia?

Ou inspiração?

Submeto ao eletrochoque

Do tsunami da emoção

Meu remédio, meu veneno...

Na arte em ebulição

Que críticas podem vir?

"É uma louca varrida"

Não, tenho alma de artista...

Do piano a escrivaninha...

Alma liberta e delirante...

Não sucumbe ao medo...

Vai um gole aí?

Lizst, Brahms, Chopin...

FIM.

Gedeane Costa
Enviado por Gedeane Costa em 09/10/2017
Código do texto: T6137207
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