não direi teu nome

rasga-se a carne

atropela-me o juízo,

mas não polirei uma

unica vez a tua imagem,

joga-se sobre a cama

que durmo, sobre a mesa

que como, insinua vertiginosa

na pele das coisas, mas não

declinarei ao seus encantos,

não escrevei tua boca nem

a calamidade que propagou,

não direi nem o teu feito

durante a fome ou na agonia

da dor, rasga-me todo, aniquila-me,

o pouco que resta, deitarei como

um mendigo, deixarei o céu sob

minha cabeça, mas não repetirei

o teu nome, nem nesse medo que

que anoiteço