A PIPA
Da janela do meu quarto
olho a pipa em cabriolas,
que vai, que vem - que rebola,
levada aos céus pelo vento.
Lhe invejo a liberdade,
a liberdade sadia,
que não prende, não vigia,
não tolhe braços, nem passos,
pois é dela todo espaço,
onde o tempo a nada obriga,
a não ser gozar a vida.
. . .
Paulo Miranda
A não ser gozar a vida
coisa nenhuma faço eu
mas continuo na lida
pouco pra ser teu Romeu...?
Da janela do meu quarto
olho a pipa em cabriolas,
que vai, que vem - que rebola,
levada aos céus pelo vento.
Lhe invejo a liberdade,
a liberdade sadia,
que não prende, não vigia,
não tolhe braços, nem passos,
pois é dela todo espaço,
onde o tempo a nada obriga,
a não ser gozar a vida.
. . .
Paulo Miranda
A não ser gozar a vida
coisa nenhuma faço eu
mas continuo na lida
pouco pra ser teu Romeu...?