mistab

pedras furo agua

veneno, cobra latente

por dentro, cuspo na

mémoria, e minha saliva

sao facas estridente, de

uma sonoridade, a pedra

banhando no sonho, onde

outras pedras mal sustentam

a mentira da civilização, acordamos

cedo mas nossos amigos ainda

se abrigam nos lençõis, a solidão

como um imensa massa unipresente

abraça o tempo que estamos,