O que restou?
Trago na bagagem da vida,
uma saudade doída, um amor não correspondido,
uma lágrima derramada na cicatriz do último sonho,
anjos e demônios que cruzam o meu caminho cético,
sorrisos inventados na contradição do tempo inerte,
dialéticas que se desfaz no empirismo de realidades cruéis,
vida e morte se encontrando no final da vida efêmera.
o que restou? talvez um poema escrito no muro da esquina.