Drinque para o Poeta
 
Absinto
não basta,
não mais,
ao Poeta.
 
A Poesia
transbordou lhe.
 
Ele precisa agora
de mosto
servido no cálice
de sua Petúnia
guarnecida de folhas
para pôr fim
ao   cale-se
desta hora medíocre.

 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 15/09/2017
Caderno da Senectude
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 05/10/2017
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