DESERTO DA ALMA (...)
Neblina do tempo,
Nuvens soltas,
Oásis de uma paixão,
Então (...), ainda voltas !?
O silêncio levou saudade,
Partiste por mera emoção,
Ousaste por maldade,
Sem a menos dar satisfação,
Distante desse vento a voz se cala...
A dor não anestesia a ausência,
Ou tão pouco se nota a presença (...)
Como tempo é a metáfora da ilusão,
Deserteando a minha alma,
Emarranham-se as lágrimas,
Teu doce som a muito que não ouço,
Coração aos escrombros,
Saudades dos teus ombros,
Das noites que te guiavas nas histórias,
Que dormias em meus braços,
(...) Mas ele levou-te distante...
O silêncio sentencia-se, já não somos amantes,
Se a menos os sonhos fossem reais (...),
Não doíam tanto o sussurrar dos teus ais (...)
(M&M)