DESERTO DA ALMA (...)

Neblina do tempo,

Nuvens soltas,

Oásis de uma paixão,

Então (...), ainda voltas !?

O silêncio levou saudade,

Partiste por mera emoção,

Ousaste por maldade,

Sem a menos dar satisfação,

Distante desse vento a voz se cala...

A dor não anestesia a ausência,

Ou tão pouco se nota a presença (...)

Como tempo é a metáfora da ilusão,

Deserteando a minha alma,

Emarranham-se as lágrimas,

Teu doce som a muito que não ouço,

Coração aos escrombros,

Saudades dos teus ombros,

Das noites que te guiavas nas histórias,

Que dormias em meus braços,

(...) Mas ele levou-te distante...

O silêncio sentencia-se, já não somos amantes,

Se a menos os sonhos fossem reais (...),

Não doíam tanto o sussurrar dos teus ais (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 04/10/2017
Código do texto: T6133100
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