Era eu

Era eu, eu Era a pálida mulher do adeus!

Sentada junto a solidão, 

Ninguém me questionou...

A mim ninguém interrogou!

Talvez pouco quisera saber!

Vesti a minha sombra e flui

No virgem silêncio.

A terra não dorme ela soluça em desespero.

Senti dos quatro cantos a intensidade

E, partilhamos o mesmo choro!

A luz do Sol encerra a noite!

O quadro celeste toma forma

E eu serena repetia as cenas,

Ordenando os fatos...

Sonho, sonho dantesco!

É infâmia demais!

Distante de horizonte fora de meu controle

Valsa com os meus medos.

Suspiro descontente,

Porém, despido volto a dormir!...

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 04/10/2017
Reeditado em 30/05/2019
Código do texto: T6132492
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