O fruto do conhecimento me levou pra lá
O mundo parecia lindo,
Tinha uma beleza de se admirar,
O Fruto do conhecimento,
Parecia doce experimentar!
O Pai havia dito um dia,
Do Jardim inteiro pode se fartar,
Mas a árvore do conhecimento, esta é perigosa
Da árvore da Vida vai te afastar.
Mas eu me fiz de curioso,
E da árvore citada fui me aproximar,
O Pai ainda me disse,
Filho, tome mais cuidado onde vais pisar!
Eu disse a Ele que eu já sabia,
E o que eu queria era me Aventurar!
Provei daquela fruta doce
Que deixou amargo o meu paladar...
De repente eu me vi sedenta,
E um pouco de água, eu fui procurar
Lembrei que o Pai havia dito
Que aquela fruta ia me matar!
E eu mesmo procurei a morte,
Disse que era forte e ia me virar,
E eu com meu orgulho cego,
Para o mundo inteiro tentei disfarçar!
Meu peito ardia como em chamas,
A necessidade de me retornar.
Sabia do banquete que me Pai servia
Lá no seu Jardim.
Envergonhado agora, tudo o que eu queria
Era ver cair, da boca de um dos seus filhos
Um pouco de migalhas pra eu pegar pra mim.
O Pai me abraçou e disse,
Senta em minha mesa, Vem se alimentar
Ainda me fiz resistente
Na frente dos outros não ia chorar.
Olhando em meus olhos disse:
Filho eu já sabia que ias voltar,
Conheço toda sua história,
Sua trajetória, não vai me indignar.
Tentei sair pela tangente,
No conhecimento tentei me sustentar,
O que eu ainda não sabia,
É que Ele conhecia o meu blá, blá,blá.
Deixou que eu falasse tudo,
Demonstrou desejo em me escutar,
Disse que se eu quisesse
Ele podeira vir me acalmar.
E eu que não sabia nada
Desse amor perfeito que Ele ia me dar
Meu coração se encheu de medo
E daquele jeito, fui me entregar.
A espera de uma Bronca e de um castigo,
Me fiz retroceder,
Já não podia mais, viver comigo mesmo,
Sem te pertencer.
Com toque leve e de muita brandura,
O Pai me disse, Filho, venha sem temer.
Estou te esperando
Para a grande festa que Eu quero fazer!