Lugar dos sentidos
Indescritível caminho, abandonado e belo lugar.
Povoa esta mente sem parar! Um velho barco,
No lago a descansar, como em uma calma tarde aparenta ficar.
Acompanha este lugar a janela para nele entrar.
Como uma velha amiga encontrar, teus rios doces
Que brilham como prata sob o luar, ascendem como fogo o amanhecer.
Tão belos e estonteantes embaraçam os vales, montanhas e mais belas árvores!
De tão grandes como mares em verdes florestas.
Que soar tão belo é o barulho das águas
Ao deliciarem-se na beleza que nada pode alcançar!
Céus azuis de belo vigor, os pássaros conversam em uma festa sem parar.
Seus cavalos de crinas esvoaçantes e delirantes,
Galopam em fugaz velocidade estremecendo o solo fértil,
Onde a vida não se cansa de mostrar a força das entranhas da terra!
Na conexão de desde o peixe ao urso é puro êxtase.
Ligação esta, energia tão sublime, estranha se propaga. As batidas do coração embalam!
Sem se misturar, a essência que se perdeu está na essência dos sentidos.
Tato, paladar, visão , olfato, audição... E o primordial desconhecido!
Perante vozes e ações, a questão para as questões...
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Dos achados... (Júlia Trevas - 21/06/2014)