Úrsula
No frio da sala acústica
curti devaneios crônicos
bebi aguardente rústica
seu corpo deixou-me atônito
Lindo par de peitos plásticos
na boca um sorriso tímido
ouvia o bom Rock clássico
olhar radiante e cínico
No rosto o semblante pálido
a dama do prostíbulo
"me teve" com um beijo cálido
Em troca meu beijo frívolo
Por um pequeno depósito
mordia meus lábios trêmulos
Um amor de despropósito
entrei no seu corpo pêndulo
E permanecia estática
eu sorvia a vontade esdrúxula
de dia se chama Fátima
Na noite lha chamam Úrsula.