Márcio Villar
O corpo era um terreno baldio,
Onde se jogava todo tipo de detrito...
Mente, corpo e coração vazios,
Reconheceu-se aflito...
Um sério problema de saúde,
Alimentando-se mal e sedentário...
Uma mudança de filosofia e atitude,
Uma mudança de cenário...
Foi necessário correr,
Foi necessária uma corrida...
Quilos e problemas perder,
Uma retomada de vida...
Dessa atitude individual,
A solidariedade nasceu...
Uma nova vida, um novo ideal,
Ajudando a quem sofre ou sofreu...
Novos desafios,
Novos recordes mundiais...
Nova doença rara e de tom sombrio,
Novo triunfo sem desistir jamais...
Muita homenagem e inspiração,
Muita gente para ajudar...
Muita dor e superação,
Muito a correr e caminhar...
Novas aventuras, proezas e façanhas,
Novas pessoas e causas a solicitar...
Novos projetos, novas campanhas,
Novas criaturas e muita vontade de ajudar...
Como meta a filantropia,
Com força e raça para lutar...
Como desejo, a eterna fantasia,
De um mundo melhor transformar...
Temos uma força que desconhecemos,
Mas muitas vezes, é mais fácil desistir...
Com a força e determinação, todos nascemos,
Só nos cabe, posicionar e decidir...
Fazer o bem não é loucura,
Fazer o bem é amor...
Enquanto tiver vida, será minha postura,
Ser esse eterno e feliz corredor...
Poesia inspirada na coluna de Mauro Ventura “Dois cafés e a conta com...” de 01.out.2017 (O Globo), sobre o Ultramaratonista e Filantropo Márcio Villar.