Céus
Que a fantasia nunca tenha fim
Que todos tenham direito a criar céus
A acreditar no céu que quiserem.
É tão difícil entender o infinito,
A imaginação e os sonhos
São presentes lúdicos
Não para entender,
Mas para sermos crianças
Brincando com o que não compreendemos,
Cada um com a sua fé
Ou com o seu niilismo
Ou inventando outra coisa
E desinventando,
Acreditar e duvidar
Achar que não se sabe de nada
Achar tudo confuso
Mas respeitar quem achou seu caminho.
Caminhar com os pés no chão
Para que o mundo seja um lugar melhor
E com a cabeça na lua
Nas estrelas
No céu azul
Nos sorrisos dos companheiros de viagem.